O brasileiro Thiago Braz, ex-campeão olímpico no salto com vara, foi banido por 16 meses após violar regras antidoping, informou a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) em comunicado nesta terça-feira (28).
O atleta de 30 anos, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, estabelecendo o recorde olímpico de 6,03 metros, e levou o bronze em Tóquio em 2021, não poderá participar da Olimpíada de Paris deste ano.
Braz entrou com um recurso no Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS) após ser condenado por violar as Regras Antidoping do Atletismo Mundial (ADR 2.1), que se referem à "presença de uma substância proibida ou seus metabólitos ou marcadores na amostra de um atleta".
A proibição foi resultado de um teste positivo em julho do ano passado para a substância proibida glucuronídeo de ostarina. Braz afirmou que a substância foi consumida através de suplementos esportivos. A ostarina é usada para aumentar o crescimento muscular e o desempenho atlético.
Braz foi suspenso temporariamente em julho após o teste positivo realizado na Bauhaus Galen Diamond League, em Estocolmo, no dia 2 de julho. Esse período de suspensão foi creditado à proibição.
Assim, o brasileiro está impedido de competir até 27 de novembro deste ano. A AIU está considerando um recurso depois de ter solicitado um banimento de quatro anos para Braz.
O Tribunal Disciplinar decidiu que Braz não desconsiderou o risco, do qual havia sido informado, confiando na orientação de sua equipe médica. Braz argumentou que não usou a substância conscientemente, afirmando que seu nutricionista esportivo lhe deu suplementos contendo ostarina para melhorar sua saúde, assegurando que nenhum dos suplementos continha substâncias proibidas.