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Instituto Vini Jr desenvolve cartilha antirracista para jovens



Alvo de injúria racial no último fim de semana, na Espanha, o jogador Vinícius Júnior mantém um instituto que leva o seu nome e ajuda alunos de escolas públicas no Brasil.

Duas das unidades beneficiadas pela organização ficam na cidade o craque nasceu: São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Por lá, ele é uma inspiração para crianças como o Iuri, de 11 anos: "Ele é ídolo, meu ídolo. Eu vou ser igual a ele". No espaço, montado dentro da escola do menino, equipamentos como TV, tablet, celulares e um aplicativo ajudam no aprendizado dos alunos.

"Quando eu tinha 10 anos, eu estudava aqui, nesta escola. E eu passei no teste do Flamengo. E a melhor opção era estudar perto de casa. Decidi ficar aqui, e foi aqui que eu tive toda a minha base", conta Vini Jr, em uma entrevista.

Estrela do Real Madrid, o jogador já sofreu pelo menos 10 ataques racistas na Espanha. O último foi na partida contra o Valência. Para Ana Luiza, de 12 anos, os agressores deveriam levar um cartão vermelho: "Me sinto triste, porque, tipo, já está em 2023 e isso já era para ter acabado".

Há 4 meses, o Instituto Vini Jr está desenvolvendo uma cartilha antirracista. A ideia é que o conteúdo seja aplicado nas escolas e, para isso, os professores vão receber capacitação para abordar temas capazes de abrir a mente das novas gerações.

Outros 3 centros de tecnologia educacional já foram implantados em colégios públicos da capital fluminense e em Rio Preto, no interior de Minas Gerais